agosto 15, 2014

30 anos de Paralamas do Sucesso

Olá pessoal
         hoje vou fazer um post especial, estarei indo ao show de 30 anos de carreira da minha banda nacional preferida: Os Paralamas do Sucesso. Então,  queria falar um pouquinho sobre ela, pois sei que a nova geração não teve a oportunidade de viver a era do rock nacional, que começou nos anos 80. E como eu nasci na melhor década para a música nacional, vou compartilhar umas das minhas paixões com vocês.




         O que esperar de uma banda que comemora 30 anos, sem nunca trocar a formação e sem perder a autoconfiança? Apenas sucesso! Uma banda que amadureceu cedo, ainda nos anos 80 no Rio de Janeiro e se tornou a primeira banda brasileira a fazer sucesso internacional. “A mágica continua, o encanto continua, o Herbert ainda se entrega na guitarra, passamos por muitas mudanças de fase, mas o tesão é imutável”, diz Barone.

Minha coleção, ainda incompleta
           Não é difícil encontrar alguns dos maiores sucessos da banda em novelas, comerciais de TV e em frases icônicas, como "cuide bem do seu amor, seja quem for" e "a arte é de viver da fé, só não se sabe fé em quê" e "por trás dessa lente tem um cara legal"... canções que perpassam gerações e servem de trilha sonora para um vida inteira, pois as músicas da banda são bem contemporâneas, passando por singles de protesto, com pegadas de reggae, ska e até baladas românticas.  É impossível não se identificar com algumas delas.
              E mesmo após o acidente que tirou o movimento das pernas do Herbert Vianna, o grupo continuou crescendo e se mantendo no topo, pois a partir daí a banda provou que não apenas uma moda passageira, ela se reafirmou no espaço do rock nacional.
         O espírito "paralâmico" está presente não apenas nos integrantes principais: Herbert Vianna (guitarra e voz), Bi Ribeiro (baixo) e João Barone (bateria), mas se estende a toda a equipe, que compartilham da alegria de pegar dois voos e depois mais dez horas de ônibus para tocar, tocar como se não houvesse amanhã. Não são muitas bandas no mundo que conseguiram conservar a alegria da estrada, encarada com alegria e não com tédio. “O Herbert é o maior fominha”, entrega o baixista.


Ainda jovens, em pleno sucesso da música "Óculos"
        O segredo dessa eterna juventude talvez esteja no fato de que os Paralamas nunca se levaram a sério, sempre se ironizaram o tempo inteiro. “Não temos presunção diante dos fãs, mas gratidão.” Essa leveza também permitiu que nessas três décadas os Paralamas se tornassem a banda brasileira que mais mudou.  “O Herbert sempre foi uma jukebox humana”, brinca o baterista, nesse sentido é perceptível que nenhuma dos discos da bandas são iguais ou parecidos com o anterior, pois a banda está sempre se renovando e buscando novos sons. “Muitas dessas mudanças de fase se devem ao Herbert, à sua capacidade de mudar, de não querer se repetir”, explica Barone”. Desse jeito, fazer 30 anos pode não ser nem um pouco complicado.

Algumas curiosidades sobre a banda:

  • Os Paralamas recebem dia 07 de novembro de 2007, na cerimônia do Grammy Latino, um prêmio de LENDA DA MÚSICA LATINA, concedida a artistas que desenvolvem sua música de qualidade no mercado latino.
  • As músicas "Se eu não te amasse tanto assim" e "A lua que eu te dei", imortalizadas na voz de Ivete sangalo, foram compostas por Herbert Vianna, exclusivamente para ela.
  • Foi aberto um processo na justiça contra os Paralamas devido a música Luis Inácio (300 Picaretas) do CD Vamo Batê Lata. O processo foi aberto pelo então deputado federal Bonifácio Andrada (PPB-MG).
  • Os Paralamas do Sucesso fizeram a festa da comunidade da Baixa do Sapateiro, tocando dia 26/05/2005 para 400 pessoas na inauguração da Lona Cultural Herbert Vianna, no complexo de favelas citado na famosa canção Alagados, de Herbert.
  • A música "O Amor não Sabe Esperar", do disco Hey Na Na, seria gravada com os vocais de Tim Maia. Mas, infelizmente não deu ... E, a música acabou ganhando os divinos vocais de Marisa Monte.
  • O pequeno cartaz divulgando o primeiro show oficial da banda anunciava: "Western Club vergonhosamente apresenta Os Paralamas do Sucesso. Rock".
  • Em algumas apresentações, os Paralamas chegaram a voltar seis vezes ao palco.
  • Herbert apostou com a EMI, gravadora do álbum Selvagem?, que o disco não venderia 500 mil cópias. Entretanto, foram vendidas mais de 600 mil cópias. O cantor pagou a aposta: correu dentro da gravadora totalmente nu.
  • Alguns dos nomes que a banda podia ter tido: "Os Cadeirinhas" e "As Plantinhas da Mãe". O objetivo era ser o nome mais ridículo possível. O nome "Paralamas do Sucesso" foi dado por Bi Ribeiro.
  • Herbert Vianna foi quem sugeriu o nome do grupo Biquini Cavadão.
  • Herbert Vianna foi quem sugeriu o nome do personagem "Paralaminha" de Maurício de Sousa. O personagem é um garoto deficiente físico.
  •  Antes de cantar"Geração Coca-Cola", Renato Russo diz que a Legião foi apadrinhada por Herbert, Bi Ribeiro e João Barone. "Eles entregaram uma fita com essa música e o pessoal gostou.

         Mais sobre a banda:

          
        Bom gente, é isso. Eu não quis escrever muito, pois sempre me empolgo quando escrevo sobre algumas coisa que eu gosto, senão vocês não iriam ler tudo, enfim... Espero que tenham curtido conhecer um pouquinho dos Os Paralamas do Sucesso, se querem saber um pouco mais, deixei alguns links aí acima e se eu puder indicar algumas músicas para que vocês conheçam um pouco mais, eu sugiro: Tendo a lua, Cinema Mudo, Óculos, Meu erro, Lanterna dos Afogados, Alagados, Busca Vida... vou parar porque são muitas rs.
        Até a próxima!!!
 
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