setembro 28, 2014

O Palácio da Meia-Noite - Resenha

Olá pessoal, estou aqui para mais uma resenha de livro. E dessa vez, trago mais um título do Zafón... Só pra variar.



Eu ainda me espanto, como muitas pessoas que visitam e comentam no meu blog não conhecem o Zafón. Talvez seus primeiros livros, apesar de premiados (me refiro a O príncipe da névoa), não eram best-sellers, mas A sombra do Vento é, e não apenas por isso, mas porque é um livro muito maravilhoso. Tudo bem, eu sou suspeita, mas é preciso ler para entender o que tô falando. Então, venham conferir minhas impressões a respeito de O Palácio da Meia-Noite, e quem sabe eu te convenço.


Após o término desse livro, eu completo a leitura de toda a obra do Zafón, composta por sete livros atualmente. E posso dizer, sem medo de errar que ele nasceu para isso. Todos os seus livros possuem uma magia, algo que prende a atenção do leitor, sempre no envolvendo e nos emocionando até o final da história.


Sinopse: No coração de Calcutá dos anos 30, a história começa em uma noite escura em que um tenente Inglês luta para salvar a vida de 2 gêmeos (Ben e Sheere) de uma ameaça impensável. Apesar das chuvas de monção insuportáveis e o terror que o assedia em cada esquina, o jovem britânico consegue salvá-los, mas não sem perder sua própria vida ...
Anos mais tarde, quando os 2 estão às vésperas de comemorar seus aniversários de 16 anos, a ameaça reaparece em suas vidas e desta vez não deixará que eles escapem tão facilmente. Com a ajuda de seus bravos amigos, Ben e Sheere deverão desafiar o terror que se esconde nas sombras da noite e enfrentar o enigma mais assustador da história da cidade dos palácios.


Título: O Palácio da Meia-Noite | Autor: Carlos Luiz Zafón | Ano: 1994 | Gênero: Juvenil, aventura, mistério | Editora: Suma | Onde Comprar: Amazon




O Palácio da Meia-Noite é o segundo livro de autoria de Carlos Ruiz Zafón, compondo a trilogia da névoa, junto com O príncipe da Névoa (1993) e As Luzes de Setembro (1995), que trás um romance juvenil repleto de mistério, fantasia e muita aventura, tendo como palco uma Calcutá do início do século. Seus personagens profundos e interessantes nos remetem a nossa juventude, quando nos sentimos fortes e cheios de vida.

“A vida é como a primeira partida de xadrez: quando você começa a entender como as peças se movem, já perdeu a partida.” 


O enredo de O Palácio da Meia-Noite é rico em detalhes, mistérios e segredos do passado que voltam a tona para assombrar seus personagens. É arrepiante como o Zafón narra os acontecimentos e descreve os cenários sinistros, pesados e inimagináveis de uma forma que nos sentimos parte de tudo. E esse livro em particular veio com uma trama bastante arrojada, bem diferente dos outros livros que compõem a trilogia.


“Naquela noite, sob a abóbada de estrelas e nuvens em trânsito que desenhavam uma fuga para o infinito.” 

Eu devo dizer que adorei a leitura, de verdade. Havia ficado um pouco decepcionada com As Luzes de setembro (Veja a resenha aqui), que considero seu livro mais fraco, ainda assim, muito bom, mas não tanto quanto os outros, especialmente com relação a esse, que considero o melhor da trilogia. Chama-se trilogia da névoa, mas na verdade é apenas uma forma de diferenciar os juvenis dos romances adultos. Tendo Marina como um livro de transição entre eles.

“É curioso pensar como às vezes as lembranças se transformam em pesadelos.” 

Carlos Ruiz Zafón costuma dizer que quando começou a escrever queria fazê-lo para que as pessoas lessem histórias que ele gostaria de ter lido em sua juventude... eu acho que ele conseguiu!
                      
“O tempo ensina que, afinal de contas, suas cartas sempre poderiam ter sido piores.” 

Bom, espero que tenham gostado de mais uma resenha aqui no território e agora que li todos os livros do Zafón, estou mais do que ansiosa pela sua próxima obra, que tenho certeza, será um sucesso de crítica e de público.


Não esqueçam de deixar seu comentário, ele é muito importante para fazer o blog trabalhar mais nas postagens mais interessantes. Fiquem a vontade para seguir o blog e ficar por dentro das novidades.

Lembrando que vocês podem acompanhar o que estou lendo através do Orelha de Livro.

Até a próxima!!!

setembro 22, 2014

Tipos de câmeras 1

           Oi gente, tudo bem?
Aproveitando essa segunda ensolarada, início da primavera, vim postar para vocês sobre tipos de câmera. Esse post terá 2 partes e falará sobre os principais tipos de câmera. Vou começar falando das principais existentes no mercado, compactas, prosumer e DSLR.


Fazia um tempão que estava querendo fazer esse post, mas estava com tempo muito corrido, mas o fim das provas na faculdade me deram algumas horinhas livre para me dedicar ao blog.

Antes de começarmos, é preciso ter em mente que não existe uma câmera perfeita. Mesmo que existisse, no próximo semestre seria lançada a Perfeita 2.0.

Outra coisa é saber a diferença entre aqueles nomes que as câmeras possuem. Para facilitar a diferenciação, as próprias marcas criaram nomes para separar os modelos básicos dos modelos avançados. A Canon por exemplo, utiliza o nome PowerShot para os modelos mais básicos e a sigla EOS para os modelos mais avançados. No caso da Nikon, a série COOLPIX identifica os modelos mais básicos, e a série "D", os modelos mais avançados.
         
Então, vamos lá?

Compactas (Point-and-Shoot):

         São aquelas câmeras que as mulheres carregam em suas bolsas, possuem lente que se projeta fora da câmera (às vezes até com zoom ótico), porém não possuem recursos manuais e seu sensor é muito pequeno.
         A principal característica das câmeras compactas é seu tamanho reduzido. Geralmente são bem fáceis de operar com a ajuda dos modos de cena, que ajustam a configuração da câmera automaticamente, e por isso elas também são chamadas de point-n-shoot (apontar e clicar).
       Dentro dessa categoria existem as câmeras "compactas avançadas", que possuem muitos recursos semelhantes aos das câmeras DSLR, como o modo "manual", bom desempenho em ambientes mal iluminados, alta velocidade e boa performance na captura de vídeos Full HD progressivos. E existem as "super compactas", que possuem dimensões ainda mais reduzidas, e permitem que você leve sua câmera para todo lugar discretamente. Alguns modelos oferecem alta resolução e recursos extras (como as câmeras à prova d'água) a preços razoáveis. 


Prosumer, Bridge ou Superzoom:

        São aquelas câmeras um pouco maiores que não trocam lentes, possuem regulagens manuais e um sensor um pouco maior.
        Esses modelos têm "cara de profissional", oferecem zoom poderoso e a possibilidade de ajustes manuais de velocidade, sensibilidade (ISO) e abertura. O formato do corpo da câmera permite que a ótica seja explorada de maneira semelhante às câmeras DSLR, mas claro, com várias limitações: lentes fixas, aberturas limitadas e sensores pequenos.
         Gente, a minha é dessas e quando resolvi comprá-la, achava o máximo! Mas quando você começa a se profissionalizar percebe que ela não alcança o potencial do seu olhar, ou seja, ela tem limitações que só quem trabalha com fotografia consegue diagnosticar. Fora isso, é um equipamento incrível que eu realmente recomendo para quem gosta de fotografar, mas não pretende viver disso.
      A portabilidade das superzoom não é lá das melhores. Elas são menores que as DSLR, mas mesmo assim chamam a atenção, e carregá-las pode ser um pequeno incômodo para quem não está acostumado a andar com a "tralha fotográfica".


DSLR:

       São aquelas câmeras “grandes” que você pode trocar as lentes e possui todos os recursos manuais, mas também possui modo automático que ninguém usa e possuem sensores maiores que as prosumer, ou muito maior (no caso o full frame).
       As câmeras DSLR são as mais indicadas para quem deseja ingressar no mundo da fotografia manual e profissional, a partir das versões mais básicas, também conhecidas como "de entrada".
           A possibilidade de troca de lentes oferece muitas possibilidades, desde as lentes 50 mm bastante utilizada para fotografar retratos, teleobjetivas para paisagens e motivos distantes, bem como as lentes macro para fotografia de detalhes, (falaremos sobre isso futuramente), tornando o equipamento mais sofisticado, porém mais pesado e mais caro.
          Mas o que significa DSLR? São câmeras digitais ("D") em que a imagem "enxergada" pelas lentes é exatamente a mesma vista no viewfinder, através do seu jogo de espelhos "Single Lens Reflex (SLR)" (ao pé da letra, "reflexo de uma única lente").       

Apesar desta ser a definição correta do termo "DSLR", muitas pessoas associam a sigla à possibilidade de trocar a lente da câmera, mas isto não tem nada a ver. As câmeras que permitem troca de lentes, possuem o sistema de "lentes intercambiáveis"; câmeras DSLR são as que permitem ao usuário ver exatamente o que as lentes estão enxergando.



          Como vocês podem ver, o número de opções disponíveis é imenso, confunde até os mais experientes. O segredo é focar na funcionalidade que você precisa, com alta resolução, bom desempenho em ambientes escuros, à prova d'água, proteção contra choque, estabilização de vídeo, entre outros, e abrir mão de recursos que não te fará falta.

           Para quem pretende aprender mais sobre fotografia, a DSLR de entrada é a melhor opção. Os modelos básicos de todas as marcas podem ser encontrados por bons preços e todas oferecem recursos muito interessantes.      

            Além dos sites das próprias marcas, é possível fazer um comparativo de câmeras, como no site Câmera x Câmera, caso você esteja em dúvida sobre qual escolher e não encontrar muitas informações na loja. 

             Espero que tenham gostado de saber um pouco mais sobres os tipo de câmera e que essas informações ajudem a quem está pensando em comprar e ficou em dúvida sobre qual escolher. E quem já possui, não deixe de nos contar sobre a experiência de compra e escolha... qual é a sua?

           No próximo post irei falar das câmeras pinhole, instantâneas e os Smartphones. Não deixem de conferir!

OBS: Imagens pescadas no google

Até a próxima!!!

setembro 18, 2014

Marcadores de livro

Olá pessoal, tudo bem com vocês?
          Há algumas semanas atrás, eu fiz um Diy para quem gosta de ler, fazer seu próprio marcador de livros. Vocês podem conferir aqui. E hoje, eu vim mostrar a vocês outras ideias de marcadores que andei pescando pela internet. Algumas são bem simples, outras mais complexas, mas o resultado final vale a pena. Venham conferir.

Origami
           Esses modelos são uma variação do que eu ensinei aqui no blog, porém feito a partir da técnica de dobradura, conhecida como origami.



Temático
          Outra variação do modelo básico que ensinei, são essas ideias superlegais. Você pode usar a imaginação e criar o tema que você mais gostar: Monstrinhos, bichinhos, etc.



Clips
         Se você não é muito bom na arte do origami ou de criar um desenho temático, você pode usar um simples clip de papel para marcar o seu livro. 



Elástico
          Eu amei essa ideia! Além de supercriativo, o marcador fica bem seguro no livro e não sai mesmo que o livro caia. Você pode conferir o PaP desse primeiro modelo aqui.


Simples
         Esses modelos são mais simples e mais fáceis de fazer, mas com criatividade eles ficam lindíssimos!
         Você pode conferir o PaP desse marcador de coração aqui.



          Então, o que acharam? Qual modelo você mais gostou? Conta pra gente!!!
Até a próxima!

setembro 13, 2014

5 superlançamentos do cinema até Dez/2014

       Olá pessoal, aproveitando o fim-de-semana resolvi postar algo sobre a sétima arte, e como sou cinéfila de carteirinha, vim compartilhar alguns dos lançamentos mais esperados para o segundo semestre desse ano. Então, não deixe de conferir esses 5 superlançamentos!!!


          Havia uma lista de enorme de ótimos filmes, mas eu escolhi os 5 que considerei mais interessantes e esperados. 

A Bela e a Fera

Lançamento: 25 de setembro de 2014
Gênero: Fantasia
Classificação: 12 anos 


Sinopse:
No ano de 1810 um naufrágio leva à falência um comerciante (André Dussollier), pai de três filhos e três filhas. A família se muda para o campo e Bela (Léa Seydoux), a filha mais jovem, parece ser a única entusiasmada com a vida rural. Certo dia o pai de Bela arranca uma rosa do jardim de um palácio encantado e acaba condenado à morte pelo dono do castelo, um monstro (Vincent Cassel). Para salvar a vida do pai, Bela vai viver com o estranho ser. Lá ela encontra uma vida cheia de luxo, magia e tristeza, e aos poucos descobre mais sobre o passado da Fera, que se sente cada vez mais atraída pela jovem moça.

Garota Exemplar 


Lançamento: 2 de outubro de 2014 
Gênero: Suspense
Classificação: 16 anos

Sinopse:

Amy Dunne desaparece no dia do seu aniversário de casamento, deixando o marido Nick em apuros. Ele começa a agir descontroladamente, abusando das mentiras, e se torna o suspeito número um da polícia. Com o apoio da sua irmã gêmea, Margo, Nick tenta provar a sua inocência e, ao mesmo tempo, procura descobrir o que aconteceu com Amy.

Annabelle


Lançamento: 9 de outubro de 2014
Gênero: Terror sobrenatural
Classificação: 14 anos

Sinopse:
Derivado do terror Invocação do Mal (2013), a história de Annabelle se passa antes dos eventos mostrados no original e gira em torno da maldição trazida pelo 'brinquedo amaldiçoado' antes de ficar sob a posse do casal Ed e Lorraine Warren, que juntos dedicavam-se a investigar casos paranormais.

Jogos Vorazes 3 – A esperança parte 1


Lançamento: 20 de novembro de 2014

Gênero: Ação
Classificação: 14 anos

Sinopse:
Após sobreviver por duas vezes aos Jogos Vorazes, Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence) servirá como símbolo de uma revolução iniciada no Distrito 13. Além de ter que manter sua imagem de ícone, a jovem ainda precisa se preocupar em defender sua mãe e sua irmã no meio da guerra.



O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos

Lançamento: 11 de dezembro de 2014

Gênero: Fantasia
Classificação: 12 anos

Sinopse:
Terceira parte da adaptação do livro "O Hobbit", de J.R.R. Tolkien, para o cinema. É a épica conclusão das aventuras de Bilbo Bolseiro, Thorin Escudo-de-Carvalho e a Companhia de Anões. Tendo recuperado sua terra natal do dragão Smaug, a Companhia involuntariamente despertou uma força mortal para o mundo. Enfurecido, Smaug espalha sua ira sobre homens. Enquanto a escuridão cresce, os anões, elfos e homens devem tomar uma decisão: ou se unem ou serão destruídos. Bilbo se encontra lutando por sua vida e pela de seus amigos na épica Batalha dos Cinco Exércitos, com o futuro da Terra-Média em jogo.



          Então gente, gostaram das estréias? Confesso que não gosto muito do estilo de "O Hobbit", mas pra quem gosta será um filmão. Eu não estava sabendo que iriam lançar "A Bela e a Fera", por isso postei o trailler, acho que será muito bom!!! "Garota Exemplar" é baseado em um livro que eu ainda não li, mas estou curiosa pra ver. E depois de "Invocação do Mal" todos ficaram curiosos para saber mais sobre essa boneca assustadora...
              Não deixem de comentar o que acharam, quais vão assistir e quais acham que não serão sucesso, deem sua sugestão. Vamos trocar uma ideia!!!

Até a próxima!

setembro 09, 2014

TAG - Palavras Cruzadas

          Oi gente! semana de provas de arrepiar os cabelos, mas aqui estou eu, de volta para responder mais uma Tag literária, enquanto não chega um livro novo. 
            Eu descobri essa Tag pesquisando em alguns blogs e essa foi uma das que mais gostei, então resolvi respondê-la. Ela foi publicada originalmente no blog Viagem Literária. Vamos lá?


1. Vox Populi (um livro que recomendaria para todo mundo).

         E sempre recomendo mesmo!! A Sombra do Vento - Carlos Ruiz Zafón. 

2. Maldito plágio (um livro que gostaria de ter escrito).

        Eu amo poesia e desde sempre sou fascinada pela escrita simples e cotidiana de Mario Quintana. Então eu gostaria muito de ter escrito o livro A Rua dos Cataventos.

3. Não vale a pena derrubar árvores por causa disto.

        Para Sempre - Alice Nöel. Apesar de falar de anjos e não de vampiros, eu achei a história muito parecida com a de Crepúsculo, não achei que foi inovador.

4. Não é você, sou eu (um livro bom lido na hora errada).

        O Mundo de Sofia - Jostein Gaarder. Sempre ouvi falar bem desse livro, mas acho que quando eu o li, aos 16 anos, eu não tinha maturidade para a carga filosófica da leitura, por isso não gostei. 

5. Eu tentei... (um livro que tentou ler mas não conseguiu).

       Iracema - José de Alencar. Comecei a ler, mas não consegui passar do primeiro capítulo. Acho que na época não estava habituada a literatura nacional.

6. Hã? (um livro que leu e não entendeu nada OU um livro que teve um final surpreendente).

        O Enigma do Quatro - Ian Caldwell e Dustin Thomason. O livro foi tão enigmático que acabei não entendendo o sentido da história rs. Brincadeiras a parte, eu acho que o título do livro sugeria um enigma de um livro que estava sendo pesquisado pelos personagens, o que seria bem interessante, mas acaba que a história dos personagem sobressai e o tal enigma fica em segundo plano, deixando você esperando algo surpreendente acontecer.

7. É tão bom, não foi? (um livro que devorou).

       O Prisioneiro do Céu - Carlos Ruiz Zafón. Talvez por ser a continuação de A sombra do Vento (que eu também devorei) eu tenha me empolgado muito com a leitura sempre apaixonante.

8. Entre livros e tachos (um personagem que gostaria que cozinhasse para você).

        Eu acho que o único livro que li onde alguém cozinha foi A Cabana, mas apesar de eu achar que isso não é uma referência, eu gostaria de comer algo preparado pela personagem Elousia.

9. Fast Forward (um livro que podia ter menos páginas que não se perdia nada).

        Apesar de eu achar que todas as descrições nas quase 600 páginas são importantes para a narrativa, acredito que Labirinto - Kate Mosse, poderia ser um pouco mais enxuto.

10. Às cegas (um livro que escolheria só por causa do título).

        O título é imprescindível para que eu escolha um livro, quando estou procurando uma leitura nova. A culpa é das estrelas - John Green é assim, tem um título muito atrativo, apesar de eu ainda não ter lido, e não acho que lerei depois de ter visto o filme.

11. O que conta é o interior (um livro bom com uma capa feia).

        Memórias do Livro - Geraldine Brooks. A capa é branca e com imagens desbotadas e o título não é lá essas coisas, mas a história é incrível!

12. Rir é o melhor remédio (um livro que tenha feito você rir).

        Água Para Elefantes - Sara Gruen, foi um livro que apesar do enredo dramático, me rendeu boas risadas, tanto com o personagem que narra a história, como com a elefanta Rose e suas peripécias no circo.

13. Tragam-me os Kleenex, por favor (um livro que nos tenha feito chorar).

         E lá vem o Zafón de novo. Marina, é um livro tocante, com um história linda e triste.

14. Este livro tem um V de Volta (um livro que não emprestaria a ninguém).

         Morro de ciúme de todos os meus livros, mas acho que jamais emprestaria nenhum do Zafón. E eu tenho todos u.u


15. Espera aí que eu já te atendo (um livro ou autor que está constantemente a adiar).

       Os livros do R.R. Martin. Prefiro assistir a série. Apesar do meu irmão ter dito que me presentearia com a coleção. Não sei se conseguiria ler tantos livros sobre  a mesma coisa, especialmente livros tão extensos.

       Então é isso. Espero que tenham gostado dessa Tag. Eu achei muito boa e adorei respondê-la.
       E aí, vocês já conheciam a tag? Já haviam respondido? Que tal aproveitar e responder? Não esqueça de comentar o que achou e se responderem, deixem o link do seu blog para que eu possa conferir!!!
Até a próxima!!!

setembro 02, 2014

Água para elefantes

Oi gente, estou de volta para mais uma resenha. Já estava na hora não é? A faculdade toma muito do tempo, especialmente por causa do estágio, onde quase não possuo acesso a internet.  Mas enfim, consegui terminar a leitura de mais um livro e não poderia deixar de postar a resenha dele, senão o blog iria ficar abandonado e eu não posso deixar isso acontecer.  Então, aqui vai a resenha de Água para elefantes, a fim de me redimir com os leitores.


Eu já falei aqui sobre o site Trocando Livros, onde podemos cadastrar livros para trocar e recebemos um crédito para escolher um livro no site. Então, o livro de hoje veio de uma troca. Está em ótimo estado, sem amassados nem rabiscos, apenas marcas de manuseio, afinal é um livro usado. Eu recomendo o site. Apesar de eu morrer de pena de me desfazer dos meus livros hihi.
          
Sinopse: Desde que perdeu sua esposa, Jacob Jankowski vive numa casa de repouso, cercado por senhoras simpáticas, enfermeiras solí­citas e fantasmas do passado. Por 70 anos Jacob guardou um segredo. Ele nunca falou a ninguém sobre os anos de sua juventude em que trabalhou no circo. Até agora. Aos 23 anos, Jacob era um estudante de veterinária. Mas sua sorte muda quando seus pais morrem num acidente de carro. Órfão, sem dinheiro e sem ter para onde ir, ele deixa a faculdade antes de prestar os exames finais e acaba pulando em um trem em movimento - o Esquadrão Voador do circo Irmãos Benzini, o Maior Espetáculo da Terra. Admitido para cuidar dos animais, Jacob sofrerá nas mãos do Tio Al, o empresário tirano do circo, e de August, o ora encantador, ora intratável chefe do setor dos animais. É também sob as lonas dos Irmãos Benzini que Jacob vai se apaixonar duas vezes: primeiro por Marlena, a bela estrela do número dos cavalos e esposa de August, e depois por Rosie, a elefanta aparentemente estúpida que deveria ser a salvação do circo. Água para elefantes é tão envolvente que seus personagens continuam vivos muito depois de termos virado a última página. Sara Gruen nos transporta a um mundo misterioso e encantador, construí­do com tamanha riqueza de detalhes que é quase possível respirar sua atmosfera.
Título: Água Para ElefantesAutor: Sara GruenAno: 2011 Editora: Arqueiro

Como conta a sinopse, após a trágica morte do pais e o futuro sombrio que o espera, Jacob pula em um trem em movimento, que só ao amanhecer, ele descobre que o trem pertence a um circo, local onde ele irá viver uma nova e emocionante história.

Ele faz amigos, inimigos e logo se apaixona por uma linda domadora de cavalos. Isso basta para que sua aventura no circo passe do status de reles tratador de animais a personagem fundamental no dia a dia do circo. Especialmente com a chegada da elefanta Rose, um animal de grandes proporções e Inteligência rara.

“As feições (da orangotango) são côncavas, a cara parece um prato grande com uma franja avermelhada. É a coisa mais terrível e mais bela que já vi.” 

Eu tenho um grande apreço por elefantes, pela beleza, imponência, inteligência e pela boa memória, algo que sempre me intrigou, e apesar de já ter visto o filme, essa temática trás a tona todo um imaginário que permeia o mundo circense, e mais ainda, ter a elefanta Rose como coadjuvante no enredo e peça fundamental na história, sendo a heroína que promove o final feliz dos personagens principais, realmente foi instigante.


“De repente, a elefanta se agiganta contra a parede lateral mais afastada. Um animal enorme, da cor de nuvens de chuva.” 

Eu gostei do livro, não apenas pela história da elefanta, mas pela forma que a autora escreve e narra cada acontecimento. É tocante, engraçado e tenso na medida certa. Você ama e odeia alguns personagens, se encanta com o espetáculo e se comove, com a dura vida em um circo que percorre o país através dos trilhos do trem.

“Quero me derreter dentro dela, como manteiga numa torrada. Quero absorve-la e andar por aí pelo resto dos meus dias com ela incrustada em minha pele.”

Enfim, é uma leitura ótima, o enredo foi muito bem escrito, e o melhor é ter a história contada pelo próprio Jacob idoso, que tem em sua memória uma incrível trajetória que ninguém no asilo conhece.


Cabe ressaltar a atenção, ou falta dela para com os nossos idosos. Isso é bem retratado no livro, onde o personagem vive num asilo esquecido pelos filhos e netos, apesar de boa saúde, é tratado como um inválido e não tem desejos e vontades considerados, como se esquecêssemos que um idoso também é um ser pensante e tem anseios como qualquer pessoa. E o mais importante, eles contém um acervo enorme de experiências e histórias em suas memórias que não podem ser ignoradas. 


Precisamos valorizar as pessoas que fazem parte da nossa história familiar, pois não basta cuidar da saúde, é preciso dar atenção e cuidar em amar.

A edição é simples e bem organizada, com fonte e capítulos agradáveis para a leitura. Apesar de eu preferir as capas originais, a edição que li tem a capa do filme, como consta na imagem, mas apenas por uma questão de gosto pessoal, pois essa também é belíssima.

Espero que tenham gostado da resenha. Se você já leu, não deixe de comentar a sua impressão e se não leu comente também, vamos trocar uma ideia!!

Lembrando que vocês podem acompanhar o que estou lendo através do Orelha de Livro.

Até a próxima!
 
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