maio 29, 2015

Anjos e Demônios

Olá pessoal, tudo bem?
Hoje é o #DiaDoGeógrafo, logo estou aceitando parabenizações pelo meu dia, pois sou uma geógrafa, para quem ainda não sabe. Mas hoje é também dia de resenha. #TodosComemoram


Anjos e Demônios é um dos livros que estão na minha meta de leitura do Skoob e devo dizer que foi um desafio ler esse livro tendo outros muito bons na estante à espera de serem lidos. Mas em se tratando do Dan Brown, a gente nunca se decepciona.

Sinopse: Antes de decifrar O código Da Vinci, Robert Langdon, o famoso professor de simbologia de Harvard, vive sua primeira aventura em Anjos e Demônios, quando tenta impedir que uma antiga sociedade secreta destrua a Cidade do Vaticano. Às vésperas do conclave que vai eleger o novo Papa, Langdon é chamado às pressas para analisar um misterioso símbolo marcado a fogo no peito de um físico assassinado em um grande centro de pesquisas na Suíça. Ele descobre indícios de algo inimaginável: a assinatura macabra no corpo da vítima é dos Illuminati, uma poderosa fraternidade que ressurgiu disposta a levar a cabo a lendária vingança contra a Igreja Católica. De posse de uma nova arma devastadora, roubada do centro de pesquisas, ela ameaça explodir a Cidade do Vaticano e matar os quatro cardeais mais cotados para a sucessão papal.
Título: Anjos e DemôniosAutor: Dan BrownAno: 2004 Gênero: FicçãoEditora: Arqueiro


Como já é do conhecimento de todos, o autor sempre busca escrever histórias de conspirações, intrigas e mistérios repletos de simbolismos, que muitas vezes a gente duvida se aquilo é uma obra de ficção ou a verdade nua e crua, pois ele consegue misturar realidade com ficção de uma forma muito bem amarrada, não deixando nenhum furo na trama.

Com Anjos e Demônios não é diferente, onde o ressurgimento da antiga seita Illuminatis tentando destruir a Igreja Católica põe em risco a vida de muitas pessoas, pois uma arma de destruição em massa está prestes a ser deflagrada em plena Cidade do Vaticano, durante o conclave. Uma ideia absurda para muitos, visto que os Illuminatis foram extintos há décadas.

“A fé é universal. Nossos métodos específicos para compreendê-la são arbitrários.”


Em meio a esse enredo aparentemente absurdo e apocalíptico, Dan Brown insere Robert Langdon, um professor de história da arte e simbologista de Harvard para tentar ajudar a desvendar os ambigramas que podem solucionar o mistério e chegar ao assassino dos cardeais desaparecidos. E isso, já seria o bastante para um história incrível, mas para o autor isso é apenas o começo.

“O terrorismo é uma arma política. Quando se acaba com a fachada de infalibilidade de um governo, acaba-se com a fé do povo.” 

Falando basicamente do livro, eu achei o começo um pouco arrastado, mas não vejo como poderia ter sido diferente, pois o autor traz em detalhes toda a história dos Illuminatis, bem como conta em detalhes como acontece o conclave, mas apesar de tornar a leitura um pouco lenta, essas informações são essenciais para entendermos tudo que está para acontecer no decorrer do livro, que vai se intensificando a cada capítulo, nos levando junto com os protagonistas até os recantos mais obscuros da antiga Roma.

“O trabalho de Deus não é feito dentro de um laboratório. É feito no coração.”


Após esse primeiro momento, quando conhecemos os personagens principais: Robert Langdon, Vittoria Vetra, Max Kohler, Carlo Ventresca e o Capitão Olivetti, a trama se torna intensa e eletrizante, pois uma corrida contra o tempo faz com que nós acompanhemos cada passo em busca de respostas que possam evitar a catástrofe iminente. A escrita inconfundível de Dan Brown é fluida e os capítulos passam sem que a gente perceba. É quando mais personagens vão surgindo, enquanto outros vão morrendo, de modo que a trama não perca, em nenhum momento, o clima tenso e cheio de drama. 

“Deus é a energia que flui através das sinapses de nossos sistemas nervosos e dos ventrículos de nossos corações!”



O livro traz um croqui de Roma e do Vaticano, mostrando os vários lugares por onde Robert Langdon passa e onde se dão acontecimentos importantes, nos ajudando a visualizar com detalhes cada um desses pontos. E é claro, que eu fui buscar no google maps a existência desses lugares e do que é encontrado neles. Refiro-me aos símbolos que o protagonista precisa encontrar, numa espécie de mapa do tesouro Illuminatis, e me surpreendi ao ver que tudo é real, ou pelo menos, o autor nos faz acreditar que sim, ao mostrar algumas simbologias que podem ou não fazer alusão aos Illuminatis.


“Nada une mais os corações do que a presença do mal.”


Após muitas reviravoltas, você começa a perceber que tudo foi solucionado, mas ainda há várias páginas e pensa: o que mais pode acontecer? Tudo. São vários desdobramentos, alguns muito chocantes, que se nos colocarmos no lugar dos personagens, parece algo inconcebível demais até para a realidade do livro. Ou seja, cada detalhe no desfecho é muito intenso...

Eu não vou me alongar mais, senão vou acabar soltando algum spoiler, então...
A edição está simples e linda. Não me lembro de ver erros de revisão e a capa condiz com o que se passa na história.

Espero que tenha gostado. Ainda pretendo ler Inferno do mesmo autor, e preciso fazê-lo antes de sair o filme. Mas agora preciso assistir o filme de Anjos e Demônios, pois o livro me deixou muito curiosa!!!

Você pode acompanhar o que estou lendo através do Orelha de Livro.


Ainda dá tempo de participar da promoção "Entrevista Premiada".

Até a próxima!!!
 
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