abril 29, 2017

Resenha 5/17: O Circo Mecânico Tresaulti

Olá pessoal, tudo bem?
Hoje é dia de resenha aqui no VO, e é de um livro incrível!!!

Que conhece a editora Darkside sabe que seus livros são bem diferentes e suas histórias inovadoras. Confira agora mais uma delas.

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Sinopse: Respeitável público, o Circo voltou!Num mundo pós-apocalíptico, onde as pessoas não tem mais acesso à tecnologias de ponta, uma caravana circense leva esperança por onde passa. Os artistas são sobreviventes de guerra, que tiveram seus corpos mutilados reconstruídos com complexas estruturas mecânicas.

Título: O Circo Mecânico Tresaulti | Autora: Genevieve Valentine | Ano: 2013 | Gênero: Fantasia, Ficção | Editora: Darkside




Como começar a escrever uma resenha sobre um livro que foge tanto do convencional?

O título já resume bem todo o enredo, onde um circo é composto por malabaristas, acrobatas, dançarinos, etc que não são 100% humanos, mas sofreram algum tipo de mutilação e seus órgãos, braços ou pernas forma substituidos por ossos de cobre e peças avulsas de maquinas e qualquer objeto que pudesse ser usado para substituir a parte que foi perdida.

“Um homem tão lindamente unido com uma máquina era algo que as pessoas precisavam ver depois de uma guerra como a qual haviam passado.”

A autora desse milagre é Boss, uma ex cantora de ópera que se viu sem rumo quando a guerra começou. Não sabemos se é a 1º ou 2º guerra, ou apenas uma guerra fictícia como em um mundo distópico, mas temos todo esse contexto em torno da trama e vamos acompanhando os desdobramentos enquanto conhecemos os personagens que compõem o circo. Boss é a dona do circo e a mãe de suas criações, um tanto quanto bizarras, do tipo que gera muita curiosidade onde o circo chega e atrai a atenção dos “homens do governo” que tentam se apoderar dessa magia.

“A plateia nunca está sentada ao final do Circo Mecânico Tresaulti; está sempre de pé, assoviando e batendo nas tábuas, derrubando copos de cerveja na terra.”

Little George é uma espécie de office boy do circo e é ele quem nos conta parte da história, o que nos confunde um pouco pois em alguns momentos a narrativa se dá em terceira pessoa e vai se alternando entre ambos. Mas o enredo flui normalmente e apesar de também não seguir uma linha temporal, é possível compreender que a história vai sendo construída, a partir do momento que um personagem passou a fazer parte do circo.

“Com a ternura que só os monstros têm, ele pergunta: Você tem medo de ser como nós?”

E são muitos personagens, mas não vou me prender a eles porque isso significaria soltar alguns spoilers e eu espero que vocês leiam essa história que é incrível! O início é um pouco lento, mas a trama vai crescendo e o final é muito dramático e o Tresaulti perpassa o simples espetáculo circense.

“Se uma pessoa cai no meio de um número, você aponta para ela como se fizesse parte dele e o termina. Eles pagam dinheiro para nos ver fazer coisas que eles não conseguem.”

O único problema que notei foi com relação a trama, que as vezes parecer ser metafórica e em alguns momentos a gente não consegue entender o que a autora quer dizer com tal situação, ainda assim dá para acompanhar a história sem problemas, mas é bom ficar atento ao que está nas entrelinhas para não viajar totalmente.

“Quando a cidade não tem grandeza, sua vontade vai embora; então a cidade é nada mais que um labirinto de cascas feitas apenas de pedra, aço e – muito em breve – poeira.”

A edição é da DarkSide e acho que isso basta para dizer que está linda, cheias de ilustrações que mostram como são alguns dos personagens fisicamente. Não encontrei nenhum erro de revisão e capa além de perfeita remete muito a história.

“Um circo sempre encontra um lar; todos querem um espetáculo.”

Espero que tenham curtido, quem já leu, por favor me diga o que achou.

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