maio 13, 2017

Resenha 6/17: Sangue na Neve

Olá pessoal, tudo bem?
Hoje é dia de resenha!!!! #TodosComemoram
a

A resenha de hoje é muito especial, e por dois motivos: Primeiro porque é do meu gênero literário preferido, o que é sempre empolgante para mim. E segundo, porque amanhã é Dia das Mães, e essa leitura acabou sendo uma grata surpresa, onde temos como personagens principais duas mães, em um enredo recheado de emoção em laços indissolúveis.

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Sinopse: A policial Tessa Leoni matou seu marido, Brian Darby, em legítima defesa. A arma do crime está à vista de todos e os hematomas no corpo de Tessa confirmam a ocorrência. A policial também não fez questão de fugir, ou de arrumar qualquer justificativa para explicar aquele corpo estendido no chão da cozinha, portanto, aparentemente, o que a investigadora D.D.Warren tem à sua frente é o desfecho de uma briga doméstica. Um caso simples. No entanto, ao abrir o inquérito, D. D. terá uma surpresa: este não é o primeiro homicídio de Tessa Leoni e — afinal — onde está a filhinha de seis anos da policial? Será que a policial Leoni realmente atirou em seu marido para matá-lo? Uma mãe seria capaz de prejudicar intencionalmente sua filha?

D. D. Warren, a experiente detetive que acredita que desvendar um caso é como mergulhar na vida do criminoso, enfrentará mais uma investigação que a levará a uma busca frenética por uma criança desaparecida enquanto tenta encaixar as peças de um mistério familiar que a levará a quebrar os muros do corporativismo policial.

Tútulo: Sangue Na Neve | Autora: Lisa Gardner | Ano: 2013 | Gênero: Romance Policial, Suspense | Editora: Novo Conceito


Sangue na Neve é um romance policial, onde a sargento detetive D.D. encontra uma típica cena de crime: uma mulher para se defender do marido violento que a espancou, mata-o com sua ferramenta de trabalho, uma arma. Mas algumas coisas não se encaixam, porque três tiros se a intenção era defesa? E porque a filha de seis anos da policial estava desaparecida? Muitas perguntas ficaram sem resposta e logo a versão dos fatos contadas pela, até então vítima, Tessa Leoni, não foram suficientes para evitar que ela fosse presa.

“O perigo está por todos os lados. Todas as pessoas são suspeitas. Todos os suspeitos são mentirosos.”

De início, o cenário parece óbvio, mas no desenrolar da trama, outros elementos vão transformar um simples caso de violência familiar em um jogo intrincado e cheio de reviravoltas. A detetive D.D. Warren é muito esperta, mas talvez pelo seu estado atual, ela acaba fazendo alguns julgamentos e deduções erradas e isso torna a investigação mais longa e levando a vários outros caminhos possíveis.

“Ela ainda não tinha percebido que estava, na verdade, testemunhando a verdadeira extensão do que uma mãe pode fazer por causa do amor.”

E nós, enquanto leitores, vamos seguindo todas as pistas e tentando desvendar toda a história, que vai sendo relevada aos poucos, na medida que vão surgindo novas pistas, além do relato da própria Tessa. Isso torna a história bem interessante, pois o livro intercala capítulos em terceira pessoa, onde há informações sobre as investigações, ou seja, a versão da polícia, e capítulos em primeira pessoa, onde Tessa conta sua versão dos acontecimentos. E o brilhante disso, é que a gente fica tentando descobrir qual das versões é a verdadeira.

“Ela não era apenas minha filha, ela era o amor que finalmente me resgatou.”

Todos os personagens têm histórias de vida, passado e presente, o que torna os personagens reais, ninguém é invencível, ninguém é herói, nem mesmo a própria Tessa Leoni, que a medida que a leitura avança ela nos surpreende mais, e tudo isso pela sua filhinha. E mesmo que haja muitos personagens com suas histórias, você não fica perdido no enredo, é possível distinguir todos eles dentro do contexto.

“Duas mulheres, tão capazes na vida profissional, e tão incompetentes na vida pessoal.”


Enfim, eu sou muito suspeita em fazer elogios a esse gênero, pois sou muito fã dos romances policiais e com esse não foi diferente. A Autora soube dosar o mistério, a emoção dos acontecimentos e ela também inseriu essa coisa familiar muito forte para dentro da trama, e parte disso não apenas nos leva a querer desvendar o mistério, mas nos comove e a gente não apenas torce pela mocinha, mas para que todos tenham um final feliz.

“Matar alguém não é algo pelo que se deva receber agradecimentos. É um mal necessário que custa um pedaço de si mesmo e uma conexão com a humanidade que nunca se recupera.”

Bom, espero que tenham curtido essa resenha. Não sabia que ela tinha como personagem uma mãe e todo um contexto por trás, mas que se encaixou perfeitamente para essa época, o que me deixou muito feliz. Por isso, é uma leitura que recomendo muito.

Feliz Dia Das Mães!!!


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