Olá pessoas linda, tudo bem?
Essa semana foi bem proveitosa para mim e fico feliz em poder compartilhar tudo com vocês.
Consegui adiantar uma leitura que estava um pouco lenta (aguardem resenha) e também pude ir ao cinema ver um dos filmes que mais esperei durante o ano. E é dele que falo hoje para vocês.
Sinopse: Humanos e macacos cruzam os caminhos novamente. César (Andy Serkis) e seu grupo são forçados a entrar em uma guerra contra um exército de soldados liderados por um impiedoso coronel (Woody Harrelson). Depois que vários macacos perdem suas vidas no conflito e outros são capturados, César luta contra seus instintos e parte em busca de vingança. Dessa jornada, o futuro do planeta poderá estar em jogo.
O filme se inicia nos ambientando aos acontecimentos dos filmes anteriores para que assim, entremos nesse novo filme sem dúvidas do que estar por vir. Resumindo: No primeiro filme temos o início, quando um cientista pesquisando a cura para o Alzheimer que acometeu o seu pai, realiza testes em macacos, mas após um acidente, resta apenas Cesar um filhote de olhos esverdeados que ele cria e o ajuda a desenvolver suas habilidades provenientes do vírus que torna o macaco diferente dos outros. Já no segundo filme, Cesar e toda a população de macacos vivem na floresta após se libertarem dos humanos ao mesmo tempo que o vírus que foi criado contaminou a espécie humana dizimando quase toda a população, deixando os sobreviventes com poucos recursos, e aí ele vão precisar confrontar os macacos em busca de sobrevivência. Isso vai desencadear os acontecimentos do terceiro e último filme.
A primeira cena já é cheia de ação com o início da guerra dos humanos contra os macacos. César demonstra compaixão, mandando soldados vivos de volta com o recado de que deseja a paz e que seu objetivo é apenas defender os seus. Mas o Coronel maluco invade a floresta e mata parte da família de Cesar, que enfurecido decide buscar vingança, enquanto todos os macacos vão em busca de um novo lugar onde possam viver em paz.
O que eu mais gosto nesse terceiro filme é a dinâmica, que mescla as cenas de ação, calmaria e, diferente dos filmes anteriores que são mais pesados, tem vários momentos de leveza, e um personagem que nos arranca várias risadas em alguns momentos. Todas as emoções estão a flor da pele e a gente busca um equilíbrio durante o desenrolar, algo que evite a guerra.
A trama faz uma ponte com o primeiro e com o segundo filme, mostrando que a história tem uma continuidade e justifica os acontecimentos que se desenrolam.
Os efeitos gráficos e os cenários estão incríveis e muito reais, que impressionam durante os closes que são feitos nas feições dos macacos. Os personagens, tanto humanos quanto os macacos estão incríveis e todos tem sua grande importância dentro da trama. Até Nova, a menina muda, que a gente fica imaginando que ela é apenas uma garotinha perdida vai nos surpreender e será peça chave no desfecho do filme.
Outro ponto que ressalto é quando Cesar atinge o ápice da sua "humanidade", ele consegue enxergar o que que os diferencia e o que os une, ele percebe que está se tornando mais humano e vice-versa. Sua capacidade de evolução no decorrer dos filmes ao tomar consciência de seus sentimentos de suas capacidades e as consequências das atitudes de todos os envolvidos no processo que levou aquele momento, de guerra, que ao final, não é mais uma guerra entre homens e animais, mas entre a própria humanidade.
A história é linda, emocionante e nos remete a várias analogias, especialmente com relação a segunda guerra mundial, onde temos aquele que se acha superior, os subjugados, os escravizados, etc... Cesar é a figura que representa a revolução, ele é o centro de tudo, a inspiração e o que move o enredo do início ao fim.
Se você não assistiu nenhum dos filmes, sugiro que veja, todos, até os mais antigos, pois é uma história que resgata nossa primitividade e expõe os traços animalescos da humanidade que parece que ainda não terminou sua evolução.
Espero que tenham curtido a resenha. Havia muito mais a falar, mas eu prefiro que vocês vejam, reflitam apreciem essa obra prima.
Até a próxima!
