agosto 03, 2015

Resenha: A Mais Pura Verdade

Olá pessoas bonitas, tudo bem?
Hoje é o último dia de Maratona Literária de Inverno e eu estou correndo para tentar concluir mais uma leitura até o fim do prazo, quando irei contar como ela transcorreu no próximo post (?).


Enquanto isso, segue mais uma resenha, de um dos livros que li durante a maratona e que também fazia parte da minha meta de leitura do Skoob. Ou seja, foi uma leitura não só agradável como também muito proveitosa, pois ela cumpriu dois dos desafios da maratona, que foram:

Ler um livro que alguém escolheu para mim ü
Ler um livro com a capa azul ü

Foi um privilégio poder ler A mais Pura Verdade durante a maratona, e eu vou contar tudo agora pra vocês.

Image and video hosting by TinyPic
Sinopse: Em todos os sentidos que interessam, Mark é uma criança normal. Ele tem um cachorro chamado Beau e uma grande amiga, Jessie. Ele gosta de fotografar e de escrever haicais em seu caderno. Seu sonho é um dia escalar uma montanha. Mas, em certo sentido, um sentido muito importante, Mark não tem nada a ver com as outras crianças. Mark está doente. O tipo de doença que tem a ver com hospital. Tratamento. O tipo de doença da qual algumas pessoas nunca melhoram.
Então, Mark foge. Ele sai de casa com sua máquina fotográfica, seu caderno, seu cachorro e um plano. Um plano para alcançar o topo do Monte Rainier. Nem que seja a última coisa que ele faça.

A Mais Pura Verdade é uma história preciosa e surpreendente sobre grandes questões, pequenos momentos e uma jornada inacreditável.


Título: A Mais Pura VerdadeAutor: Dan GemeinhartAno: 2015Gênero: Sick-Lit, dramaEditora: Novo Conceito | Onde Comprar: Amazon



Como a sinopse conta, Mark seria um garoto comum de 12 anos, não fosse o fato de ele sofrer de câncer, fato que o motiva a fugir de casa e tentar escalar uma das montanhas mais altas do continente, como um último desejo que ele queria realizar. Mas não é apenas isso, com a ideia da iminente morte, ele faz várias reflexões e, determinado a levar seu plano adiante, ele se  prepara meticulosamente para a última aventura de sua vida.

“Sempre soube que era loucura. Um garoto doente, fugindo de casa para escalar uma das maiores montanhas da América do Norte. Sozinho.”


O livro possui vários elementos que tornam a jornada do Mark rumo ao monte Rainier muito intensa e difícil,  como se fossem obstáculos que ele precisa superar. O irônico é que sua vida já não tem sido fácil desde a descoberta da doença, pois seus pais super protegiam ele. E todos os acontecimentos que se desdobram em seu caminho serão peças fundamentais para que ele continue com seu plano.


“Isto é uma coisa que eu não entendo: por que desistir sempre parece bom até que você o faça.”



Para mim, Mark é um garoto muito corajoso e determinado, o qual eu me colocava no lugar e ficava pensando que eu não seria tão perseverante. Talvez eu tivesse desistido na primeira dificuldade ou morrido de medo. Mas acredito que ter o Beau, seu cãozinho, ao lado foi a melhor de todas as suas escolhas, e ao meu ver, um ótimo coadjuvante, sagaz, corajoso, bem treinado e carinhoso, ele foi muito importante para o desenrolar da trama que se divida em capítulos e meios capítulos, onde líamos a parte contada pela visão do Mark e outra parte em terceira pessoa, que nos apresentava a situação da família do garoto e da Jess, sua melhor amiga, aquela para quem Mark contava todos os seus segredos. E é a Jess que vai passar pelo maior dilema de sua vida, ao mesmo tempo que sofre pela ausência do amigo.

“E um Beau valia mais que um mundo inteiro cheio de solidão.”



É tudo muito intenso no livro. Você se emociona, se angustia, se comove e se prepara sempre para o que virá a seguir cada vez que um capítulo termina. É muito dramático compartilhar com o personagem seu sofrimento, que pode parecer banal para nós, mas que para ele significava  muito e por muitas vezes, busquei me colocar em seu lugar, sem julgá-lo, apenas compreendê-lo.


“Morrer e viver. É tudo uma bagunça. Essa é a mais pura verdade.”



Eu selecionei várias citações durante a leitura, que possuem vários significados para a narrativa. Outra coisa interessante, é que o personagem sempre cita uma frase que é o próprio título do livro, como se a verdade e a mentira caminhassem lado a lado permeando a trama.

“Eu estava de joelhos sozinho na neve, com a morte ao meu redor, e vi a montanha.”



A edição elaborada pela Novo Conceito está muito boa. A capa condiz com a história, as páginas são grossas e porosas e a fonte é grande, o que torna e leitura bem rápida. A divisão dos capítulos acompanha a ideia da capa, mostrando quantos quilômetros faltam até a montanha, e não encontrei erros de revisão. Além disso, a escrita do autor é bem comovente e fluida, de linguagem fácil e sem rodeios.

Image and video hosting by TinyPic

Enfim, uma história linda, comovente, cheia de altos e baixos, lágrimas e um final lindo e emocionante. Nota 5!


Essa foi minha opinião, agora quero saber se você já leu o que você achou. Me conta! vamos trocar uma ideia. Só deixar um comentário!

Essa resenha estará disponível do meu Skoob e no Orelha de Livro.

Até a próxima!!!
 
© Ventos do Outono | 2016 | Todos os Direitos Reservados | Criado por: Luciana Martinho | Tecnologia Blogger. imagem-logo