novembro 23, 2015

Resenha: Inferno

Olá pessoal, tudo bem?
A resenha de hoje foi sofrida para sair. Não pela qualidade do livro, que é inquestionável, mas pela falta de tempo de me dedicar inteiramente a ele. Mas deixemos os problemas de lado e vamos ao que interessa...


Inferno estava na minha meta de leitura do Skoob e como foram surgindo outras leituras, fui deixando ele de lado, mas quando tive uma folga resolvi ler, especialmente após ouvir muitos comentários positivos sobre ele. Saibam agora o que eu achei.

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Sinopse: Neste fascinante thriller, Dan Brown retoma a mistura magistral de história, arte, códigos e símbolos que o consagrou em "O Código Da Vinci", "Anjos e Demônios" e "O Símbolo Perdido" e faz de Inferno sua aposta mais alta até o momento.
No coração da Itália, Robert Langdon, o professor de Simbologia de Harvard, é arrastado para um mundo angustiante centrado numa das obras literárias mais duradouras e misteriosas da história: O Inferno, de Dante Alighieri. Numa corrida contra o tempo, ele luta contra um adversário assustador e enfrenta um enigma engenhoso que o leva para uma clássica paisagem de arte, passagens secretas e ciência futurística. Tendo como pano de fundo o poema de Dante, ele mergulha numa caçada frenética para encontrar respostas e decidir em quem confiar, antes que o mundo que conhecemos seja destruído.


Título: Inferno | Autor: Dan Brown | Ano: 2013 | Gênero: Ficção, drama, aventura | Editora: Arqueiro | Onde comprar: AmazonSubmarino.
Avaliação: 

Bom, eu gosto muito quando um livro já começa com um mistério e o autor costuma fazer isso em seus livros, o que me instiga muito a continuar a leitura afim de descobrir tudo, mas nesse livro, o mistério da amnésia de Langdon só será descoberto quase no final do livro, mas isso não tira a graça, afinal, a amnésia do protagonista vai contribuir para o desenrolar de toda a trama.


“Para ele, era como se uma arma imprescindível tivesse sido extraída do seu arsenal.”

Nessa história, mais uma vez, Robert precisa correr contra o tempo para tentar salvar o mundo de uma catástrofe bem insana, e vai contar a ajuda (?) de uma linda jovem médica, Siena Brooks, pois ele também precisa salvar a própria pele, já que está sendo alvo de alguém que parece querer impedir que ele cumpra sua função, apesar de ele não saber bem qual é. E isso é muito divertido no livro, pois você acompanha toda a busca e fuga dos personagens, sem entender nada do que está acontecendo, e esse mistério será desvendado aos poucos durante o passar dos capítulos.


“A humanidade agora está vivendo em um purgatório de procrastinação, indecisão e ganância pessoal... mas os círculos do Inferno estão à espera, bem debaixo dos nossos pés, aguardando para consumir todos nós.”

Uma das coisas que mais me fez gostar de Inferno, foram os cenários que compõem o enredo: Florença, Veneza, Istambul... As belíssimas basílicas, praças e lugares incríveis que a gente sonha em conhecer, são descritos com muita precisão, de forma que quase nos sentimos lá, olhando através dos olhos de Langdon, vislumbrando todos aqueles lugares em detalhes.


“Um espaço tão imponente, que aqueles que nele entravam se sentiam diminuídos, seus egos aniquilados e sua existência física e importância cósmica reduzida ao tamanho de uma simples partícula diante de Deus... um átomo nas mãos do Criador.”

Como sempre os vários personagens que surgem durante a leitura são muito intensos, bem construídos e cheios de histórias pessoais, tornando cada um deles muito verdadeiro. É ótimo poder conhecer o personagem e entender seus motivos, suas fraquezas, qualidades e defeitos, de forma que até os vilões se tornam pessoas com personalidade e sentimentos, não sendo apenas pessoas más.


“Nada é mais criativo ou destrutivo do que uma mente brilhante com um propósito.”

Outra coisa que achei brilhante foi a teoria malthusiana, usada para contextualizar o enredo, pois tudo é muito real e a gente se pega pensando que tudo aquilo é possível e se coloca no lugar das pessoas envolvidas na história, como se estivéssemos vivenciando de fato aqueles acontecimentos. Acho que Dan Brown é o único escritor capaz desse feito. Não foi a toa que "O Código Da Vinci" fez tanto sucesso e gerou uma polêmica tão grande!


“Os lugares mais sombrios do Inferno são reservados àqueles que se mantiveram neutros em tempos de crise moral.”

Mas nem tudo me agradou na leitura. Apesar de achar necessárias as explicações detalhadas do que se passa na história, esses momentos acabam tornando a leitura mais lenta e eu gosto muito da ação, dos instantes de perseguição, da desesperadora corrida contra o tempo. Fiquei me perguntando se essas explicações não poderiam ser diluídas em pequenas partes, para nos dar mais tempo de acompanhar os acontecimentos. Enfim, isso é algo intrínseco ao autor, que faz parte de todos os seus livros e que talvez seja a única coisa que me incomoda.

“Só existe um contaminante que se propaga mais depressa que um vírus, o medo.”

Ainda assim, é um livro maravilhoso, nem vou dizer que é um dos melhores, pois gostei de todos que li igualmente. A edição está linda, simples, com páginas amareladas, fonte e capítulos em tamanho agradáveis. A capa especialmente, é belíssima, e me fez desejar muito aquela edição especial ilustrada que custa os olhos da cara kkkk.

Espero que tenham curtido a resenha. Aguardo os comentários.

Até a próxima!!
 
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